sábado, 30 de abril de 2011

Ainda Existe uma Luz

Ainda Existe uma Luz

Me vi perdido em um caminho,
sem direção, não conseguia
caminhar, a escuridão se expandiu
e mal conseguia enxergar

Nenhuma luz existia, 
amedrontada fiquei, procurei ajuda
em amigos e colegas, mas não encontrei

Minhas lágrimas caiam rapidamente
Fiquei em silêncio enquanto a solidão
ocupava meu coração,
perdi o controle com tanta aflição

Mas, então, prossegui,
com pouca esperança, caminhei
a procura da luz no final da estrada, 
no fim de uma longa caminhada

De tanto chorar, um homem com 
vestes brancas apareceu frente à mim,
com luz resplandecente me falou assim:

"Eu sou a luz do mundo,
quem me segue nas trevas não andará
e a luz da vida sempre terá
procuraste a luz do mundo,
mas nele só há escuridão, 
muitos seguem esse caminho, 
perdendo a salvação"

A luz forte impediu minha visão
não conseguia entender e perguntei:
Quem és tu? E o que veio fazer?

E Ele respondeu:
"Sou o Salvador Cristo Jesus
que por ti sofrer na cruz
e pra você "Ainda Existe uma Luz"

                                                                 By Jarbelly Leite


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Poema de Augusto dos Anjos em Inglês

Poema Versos Íntimos  de Augusto dos Anjos traduzido pelo professor Jairo para língua Inglesa. 


Intimate Verses

Behold! Nobody saw the terrible
Funeral of your last chimera,
Only ingratitude- That panther-
Was your inseparable companion.

Get used to the mud that waits for you!
The man, who in this miserable land,
Lives among beasts, feels an inevitable
Need of being a beast, as well.

Take a match, light your cigarette!
The kisss, my friend, is the eve of spit.
The hand which caresses you, is the same
That casts stone.

If to somebody your wound still causes pity,
Cast stones at that vile hand which caresses you
And spit in that mouth which kisses you.

sábado, 22 de janeiro de 2011



  

Augusto dos Anjos: Ao meu pai doente

Ao meu pai doente


Para onde fores, Pai, para onde fores,
Irei também, trilhando as mesmas ruas...
Tu, para amenizar as dores tuas,
Eu, para amenizar as minhas dores!

Que cousa triste! O campo tão sem flores,
E eu tão sem crença e as árvores tão nuas
E tu, gemendo, e o horror de nossas duas
Mágoas crescendo e se fazendo horrores!

Magoaram-te, meu Pai?! Que mão sombria,
Indiferente aos mil tormentos teus
De assim magoar-te sem pesar havia?!

- Seria a mão de Deus?! Mas Deus enfim
É bom, é justo, e sendo justo, Deus,
Deus não havia de magoar-te assim!


"Gosto muito desse poema, em que Augusto retrata a doença do seu pai e ao mesmo tempo acredita que Deus os ama!"



Livros de Jarbelly Leite

Estarei postando logo mais alguns poemas da minha autoria, interessados em comprar meu 3º livro acesse

http://www.estantevirtual.com.br/osebocultural/Jarbelly-Leite-Ainda-Existe-uma-Luz-23955096